Como reconhecer se o uso de drogas se tornou uma dependência química? Essa é a pergunta de milhões, já que tantas pessoas usam pelo menos um tipo de droga dentre tantas que estão disponíveis, sejam elas lícitas ou ilícitas. Antes da dependência química, todos os usários passam pela fase do abuso de substâncias, na qual […]
Como reconhecer se o uso de drogas se tornou uma dependência química?
Essa é a pergunta de milhões, já que tantas pessoas usam pelo menos um tipo de droga dentre tantas que estão disponíveis, sejam elas lícitas ou ilícitas.
Antes da dependência química, todos os usários passam pela fase do abuso de substâncias, na qual já são percebidos alguns prejuízos, como acidentes de carro, oscilações de humor, brigas com amigos ou familiares, faltas no trabalho e doenças clinicas como hipertensão, esteatose hepática, problemas respiratórios, sintomas que dependem de qual é a droga de abuso. Seria ideal que já nessa fase o usuário buscasse o tratamento mais adequado a fim de que esse quadro não se agravasse em uma dependência da substância. Contudo, quem conhece alguém com esse perfil sabe o quanto muitas dessas pessoas podem ser resistentes em aceitar que o seu padrão de uso pode estar trazendo problemas para sua saúde física e mental.
Já dependência química é entendida como um padrão de uso que traz consigo uma percepção significativa de sofrimento, caracterizada pela presença de tolerância (que é quando a pessoa precisa de doses cada vez maiores para atingir os efeitos desejados), síndrome de abstinência (a pessoa fica irritada, inquieta, tem dores de cabeça ou generalizadas, insônia quando não esta sob efeito da droga e sabe que todo esse mal estar cessará na hora em que ingerir a substância) e abandono ou redução de atividades sociais, ocupacionais ou recreativas que antes lhe eram importantes, mas que agora são deixadas de lado em virtude do uso.
O tratamento padrão-ouro para o abuso ou dependência de substâncias é a combinação de psicoterapia com acompanhamento médico.
No SUS temos os serviços chamados CAPS que oferecem esse tipo de suporte gratuitamente. Pelo plano de saúde você pode começar seu tratamento agendando uma consulta com o médico psiquiatra de sua preferência e ele lhe encaminhará a um psicoterapeuta. Mas caso prefira ir por outro caminho, você pode buscar tanto um psicoterapeuta como um psiquiatra de sua confiança para dar início ao seu tratamento.
O mais importe é buscar ajuda e para isso é necessário a superação de preconceitos com o tratamento em saúde mental e psiquiatria e a aceitação de que existe um problema que merece atenção maior.
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